terça-feira, 30 de junho de 2009

MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL NA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NO RIO DE JANEIRO

Profissionais da Educação, gestores, agentes públicos e sociedade civil organizada de modo geral participaram, no último fim de semana, no Rio de Janeiro, da Conferência Municipal de Educação, como etapa preparatória da CONAE, Conferência Nacional de Educação, que acontecerá em Brasília, em abril de 2010.
O MEB vai defender na Conferência Estadual e Federal, a federalização da educação e a retomada do ensino em horário integral. A Professora Rachel Coelho, diretora-presidente do Movimento, argumenta que a aplicação anual de 18% pela União e de 25% pelos Estados e Municípios em Educação, estabelecidos pela Constituição Federal, são receitas provenientes de impostos e que a incidência deveria ser na receita tributária (impostos, taxas e contribuições de melhorias) isso enquanto não se federalizar a educação no Brasil. Lembra que associar 25% de arrecadação da cidade de Niterói é muito, mas que 25% em São Gonçalo já não é nada, que o FUNDEB estrategicamente faz uma redistribuição dos recursos, diminui as desigualdades dentro dos Estados mas não resolve a desigualdade entre os Estados, 25% de arrecadação da cidade de São Paulo é muito mas os mesmos 25% em Uiramutã, em Roraima, um dos municípios mais pobres do Brasil, é nada, por isso só federalizando a educação se consegue qualidade igual para todos.

sábado, 27 de junho de 2009

POEMA DO MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL - MEB


POEMA DO
MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL
Por Marcos Linhares

Chega de fechar os olhos e cerrar os punhos ao acaso
No descaso mora, a preguiça, a angústia, o desalento civil
No Movimento Educacionista do Brasil, as várias falas
Os vários rumos, de colocar nessa nação o “til”

Pela educação? Presente! Por salas de aula mais justas
Às custas de ensino básico adequado e moderno
Sem terno e gravata, mas terno e democrata
Sem bravatas e lugar para medo de lutar eterno

Sou do Brasil, e vou a rua, à sala, ao gabinete do político
Monolítico ou plural, não interessa o discurso ou manual
Que em geral, esconde números, resultados e avaliações
Nos rincões de um país ainda analfabeto funcional

Carrego faixa, faço faxina, e dou palestra
Pela fresta da janela, na esquina de cada cidade
Na verdade, há cidadãos que acreditam na mudança
Na esperança de que se escreva Brasil com vontade

Sou MEB, sou móvel, sou prático
Não sou estático, nem estatuário, sem estreante
Quero antes de 2050, algo novo, que a gente agüenta
Só não enfrenta essa parada, quem morrer antes

Bravo como Ney que não se aquieta e vai longe
como um monge, amigo de Rachel, ambos querem mais
e encontraram Tomaz e Belem, alunos e professores
e haja amores para a bandeira da educação pela paz

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O ESTÁGIO NO CONTEXTO PROFISSIONAL

REPORTAGEM COM A PROFESSORA RACHEL COELHO

T&C AMAZÔNIA – ANO VII – NÚMERO16 – 1º SEMESTRE DE 2009
PUBLICAÇÃO SEMESTRAL DA FUCAPI

FUNDAÇÃO CENTRO DE ANÁLISE, PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

As propostas para o novo arranjo educacional do governo federal esperam minimizar - depois de implantadas - diferenças regionais, desigualdades sociais e, principalmente, contribuir para o desenvolvimento nacional, explorando as potencialidades de cada região do Brasil conforme a cultura e costumes locais.

Espera-se que as novas medidas possam reduzir a problemática crônica que existe na Educação, como aponta Maria Rachel Coelho Pereira, que entre outras atividades é doutoranda em Ciência Política e coordenadora do Movimento Educacionista, o qual consiste em colocar a Educação como elemento central da transformação social. “As taxas de evasão e repetência são grandes e não são combatidas. Segundo relatório divulgado recentemente pela UNESCO apenas 53,8% das crianças brasileiras concluem o ensino fundamental, situação que piorou em relação a 1999, quando 61,1% dos jovens concluíram.
Temos uma das maiores taxas de repetência do planeta. Repetência maior que a nossa, só nos
países africanos. O Brasil cometeu dois equívocos simultaneamente: criou uma indústria da repetência e uma indústria da aprovação automática. Porque não podemos esquecer os que completam o ensino fundamental, mas pouco ou nada aprenderam. É preciso que os alunos ingressem, permaneçam, mas, acima de tudo, aprendam”, diz Rachel.

LEIA A REPORTAGEM NA ÍNTEGRA EM:
HTTP://portal.fucapi.br/tec/

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A LENDA DA FORMAÇÃO DO RIO AMAZONAS

Na Amazônia, os índios acreditavam no deus Tupan. O sol de então era solitário e vivia se queimando na sua solidão.
Já muito triste, pediu ao grande Deus Tupan uma companheira para acompanhá-lo na sua vida. Então Tupan atendeu ao seu pedido e criou a Lua, mais com a condição de que o Sol vivesse na sua direita e que a Lua vivesse na sua esquerda, e que jamais eles se tocariam. O amor entre os dois foi crescendo, até que um dia a Lua chorou muito por esse amor proibido, se emocionou e beijou o Sol. Das lágrimas desse beijo emocionado, nasceu o grande Rio Amazonas.
E o encontro das águas retrata esse momento, sendo a parte vinda do Rio Negro a Lua e a parte vinda do Rio Solimões o Sol, celebrando esse beijo para a eternidade.
FELIZ DIA DOS NAMORADOS A CADA UMA E CADA UM DE VOCÊS!

sábado, 6 de junho de 2009

MOVIMENTO EDUCACIONISTA FAZ SUA CAMINHADA PELA EDUCAÇÃO EM JOÃO PESSOA


Depois da inauguração do Núcleo Educacionista Afonso Pereira, o Movimento Educacionista do Brasil fez sua caminhada em defesa da educação.
Cerca de 400 pessoas saíram do Busto de Tamandaré, na Praia de Tambaú no último domingo, 31, em João Pessoa e percorreram 5 kilometros até a Estação Ciência do Cabo Branco.
As primeiras sessenta pessoas a chegarem na concentração ganharam camisetas do Movimento Educacionista.

Um carro de som acompanhou toda a caminhada ao som de “Pintando o Sete”, música do Movimento Educacionista, de autoria da Professora Rachel Coelho.

VISITA A ESTAÇÃO CABO BRANCO

Na foto, funcionários do Centro de Cultura Zarinha e membros da APA ( Associação Paraibana de Astronomia) que participaram da caminhada, em frente ao painel “No Reinado do Sol” de autoria do artista plástico Flavio Tavares, sub-secretário de cultura do Estado da Paraíba. O painel tem representados grandes escritores da região como Ariano Suassuna, José Lins do Rego, Augusto dos Anjos, sem falar em fatos históricos, lendas e curiosidades da capital paraibana.

A Estação de Ciências, Cultura e Artes do Cabo Branco, da Prefeitura Municipal de João Pessoa, inaugurada em 2008, projeto do arquiteto Oscar Niemeyer e a Associação Paraibana de Astronomia também são apoiadoras do MEB.